Queda brutal, de fuça no chão, asas queimadas, sem direção. Subo escadas que nunca acabam, quartos escuros onde vozes me cravam.
Brinquedos partidos deitados nas valas, putos que crescem a brincar com balas. Risos que findam, jogos fatais A inocência d'outrora que não volta mais
Quem ensinou o jogo da morte? Quem nos entregou a esta sorte? Quem abriu as portas do inferno? Quem nos lançou no martírio eterno?
Olhos fechados atrás das lentes, punhos cerrados, memórias ausentes Grito calado, sem ninguém a ouvir, não há saída, só me posso ferir.
Tempo mastiga, mói devagar, mas eu já sabia antes de começar. Não foi o mundo, não foi azar, fui eu que mostrei como matar.
Não foi o mundo, não foi azar, fui eu que mostrei como matar. Tempo mastiga, mói devagar, mas eu já sabia antes de começar.
Quem ensinou o jogo da morte? Quem nos entregou a esta sorte? Quem abriu as portas do inferno? Quem nos lançou no martírio eterno?
Palavras cortam mais que navalha, língua afiada, moral que falha. quero deitar fora toda a tralha para levar a bom cabo esta batalha. quero deitar fora toda a tralha para levar a bom cabo esta batalha. quero deitar fora toda a tralha para levar a bom cabo esta batalha.
Quem ensinou o jogo da morte? Quem nos entregou a esta sorte? Quem abriu as portas do inferno? Quem nos lançou no martírio eterno? Quem ensinou o jogo da morte? Quem nos entregou a esta sorte? Quem abriu as portas do inferno? Quem nos lançou no martírio eterno?